Dia 15.11.2015Essa é sem dúvida a fase mais feliz da minha vida, nem eu imaginei que eu quisesse tanto ser mãe, em vários momentos da minha vida cheguei acreditar que não tinha nascido pra isso e hoje eu não consigo imaginar minha vida sem esse experiência que está apenas começando.Bom, vamos do início! Eu casei “tarde” com 34 anos e de verdade como queríamos curtir a vida a dois antes de ter filhos, fui me desapegando da idéia de ser mãe já que na minha cabeça já estava “velha” pra isso e ainda me sentia “egoísta”, não estava afim de abrir mão da minha rotina pra me dedicar à maternidade.Esse assunto bateu forte na nossa relação em 2014, quando eu descobri um tumor ovariano (benigno) e tive que retirar o ovário e a trompa esquerda, de novo minha cabeça (não o médico) me disse que seria difícil ser mãe depois dos 35 e com 1 ovário a menos.Um ano depois da retirada do ovário, num checkup pós cirúrgico descobri que meus hormônios estavam todos desregulados, e por conta disso meu médico pediu para que eu interrompesse por 30 dias a pílula anticoncepcional que eu tomava a mais de 20 anos (devido aos ovários policísticos), e refazer os exames. Os resultados refletiriam se a bagunça hormonal era apenas devido a sobrecarga do anticoncepcional ou se seria necessário fazer a reposição hormonal. Por sorte era tudo culpa da pílula e decidi que não voltaria tão cedo para a pílula, nesse momento avisei meu marido que queria colocar o DIU.Meu ginecologista foi contra, já que eu já tinha 35 anos e ainda não tinha descartado a hipótese de ter um bebê. Eu e o maridão conversamos novamente e decidimos deixar nas mãos de Deus, o que fosse da vontade dele iria acontecer, eis que então de primeira: PIMBA! Na hora do fato consumado (hahahahaha) meu marido disse: - Você tá grávida! Eu reagi dizendo que ele tava doido, que com um ovário a menos e mais de 20 anos de pílula, que eu demoraria muito para engravidar. Duas semanas depois, minha chavinha mudou, alguma coisa dentro de mim estava diferente, para todos os lugares que olhava só via bebês e mulheres grávidas. Inesperadamente comecei a me interessar por qualquer assunto referente maternidade e sentir um sono incontrolável. Um certo dia vendo TV vi algo que se parecia com arroz doce e minha boca encheu d'água, nessa hora pensei OOW... Na terceira semana tinha certeza que estava grávida, alguma coisa dentro de mim falava que tinha acontecido. Na quarta semana, exatamente numa terça-feira, antes mesmo da minha menstruação atrasar eu comprei dois testes de gravidez (eu nunca na vida tinha feito um teste desses), obviamente como sou extremamente ansiosa não aguentei o xixi do dia seguinte e fiz o teste assim que cheguei do trabalho, como bebo uns 4 litros de água por dia, meu xixi é praticamente transparente e pra minha decepção o teste deu negativo. Fiquei triste e pensei, tuuuudo coisa da minha cabeça, óbvio que não ia acontecer tão rápido, relaxa e curte a vida, pois a vontade de Deus será feita no tempo dele. Minha menstruação era super regular e estava prevista para quinta-feira dessa mesma semana, na quarta eu acordei com cólica, os seios suuuuper doloridos e me sentindo mega inchada. Estava super preparada para a menstruação descer, como a cólica pra mim normalmente é um sinal da vinda dela, já me preparei e fiquei 4 dias usando absorvente. Na quinta-feira nada, na sexta nada, pensei....que estranho, nunca atrasou! Ah! Deve ser porque tinha parado recentemente o anticoncepcional. No sábado nada, ai falei para o meu marido: - Amor, não desceu ainda! Ele disse: - Eu já te falei, você está grávida! Eu duvidei, mas disse que tinha comprado um teste e ele na mesma hora mandou que eu fizesse. Esperei mais algumas horas porque tinha acabado de fazer xixi e BINGO! Na hora já deu positivo, fiquei atônica, minhas pernas tremeram, lágrimas desciam pelo meu rosto, corri pra sala e disse: - Amor, você vai ser papai! Ele me olhou com os olhos esbugalhados e perguntou: - Como assim? E eu disse: - Tô grávida, deu positivo! Como eu tinha feito o outro teste na terça e tinha dado negativo, quis ter certeza e fomos fazer o de sangue. Quando vi o resultado pelo celular, senti a maior emoção que tinha já sentido até aquele dia! Vibramos muito, nos abraçamos e já começamos a fazer planos!
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